Tuesday, September 12, 2006

Migalhas ao vento

Não é nenhum segredo, que nesta época do ano, iniciam-se os planejamentos para o ano que vem. Estes planos são estudados, feitos e refeitos, todos tentando se adequar as verbas que tem disponíveis. Também não é segredo de que muitas vezes, alguns itens planejados (seja isso por algum milagre de negociação ou queda preços no mercado) acabam por sairem mais baratos do que tinha sido antecipado. Isso gera sobras do orçamento deste ano. É muito comum ver gastos com todo tipo de coisas, são hot-sites, mini promoções e outras ações diversas, com a finalidade de espremer as últimas gotas do orçamento.
As razões para fazer isso são discutíveis, alguns argumentam que isso é meramente uma forma de justificar o orçamento para o ano subsequente, outros, argumentam que isso é uma forma de dar maior retorno sobre o investimento do cliente, mostra e eficiencia do departamento. Independente do que seja o caso (eu acredito que ambas as visões são verdadeiras, apenas depende de qual empresa analisamos) essa verba existe e será gasta agora no final do ano.
Aqui mora uma grande oportunidade para empresas de menor porte, que podem receber aquela boquinha extra no final do ano. Fechar umas produções de sites ou banners pode ser uma fonte de renda substancial agora. A atual loucura sobre search engines pode ser um bom ponto para algumas empresas, ou, simplesmente o fato dessa verba estar disponível, pode significar que as empresas podem querer investir em outras mídias e veículos, não originalmente contemplados nas campanhas.
Veículos como o email marketing (em geral, muito esquecido nas campanhas), ou a divulgação de banners em sites secundários, investimentos em eventos podem trazer um melhor retorno para clientes no final do ano.
Outra opção que raramente é contemplada seria o desenvolvimento de ferramentas para uso interno, facilitadores de trabalho como a criação de sistemas administrativos de conteudo para determinados sites que necessitam de atualização constante. Em curto prazo, estas pequenas ferramentas podem não aparentar um custo benefício bom, porém, ter seu programador interno livre para desenvolver coisas novas e não depender dele para publicar aquela notinha urgente no site pode ser o diferencial para um aumento orçamentário no ano seguinte.
Uma equipe mais eficiente, produz mais, vale mais, e consequentemente, ganha mais.
Lembre-se, ao invés de jogar ao vento as migalhas que sobram do orçamento de 2006, use-as onde elas possam gerar retornos tanto para seus clientes quanto para voce.

Friday, September 08, 2006

Sistemas internos

Milhares de empresas pelo mundo usam softwares para auxiliar no gerenciamento da emrpesa, armazenamento de contatos, administração de clientes só para citar alguns. São softwares para dentistas, contadores, gerenciamento de dinheiro pessoal, administração de lojas e tantas outras atividades. Muitos destes software, em empresas maiores, são softwares proprietários, desenvolvidos para uma função exclusiva, para atender as necessidades específicas da empresa.
Você muito provávelmente tem ou conhece alguem que use um software destes. Seja num restaurante, com o software de caixa, ou em uma aerolinha, com o sistema de reserva de assentos, não importa, todos eles compartilham essencialmente de uns pontos comuns; eles são instaláveis em máquinas, tem especificações mínimas e rodam somente em um ambiente.
Hoje, com a redução de preços dos computadores, mais e mais pessoas experimetam ambientes operacionais diferentes. O Mac está ganhando espaços em áreas, que visto por alguém que conheça um pouco sobre o mercado, pode parecer quase mentira, como na área de bancos e seguradoras. Outro sistema operacional que ganha espaço rápidamente é o Linux. Por ser grátis, atrai muito a atenção de empresas menores que procuram evitar gastos denecessários. Um dos grandes impecilhos para as emrpesas migrarem para outras plataformas são exatamente os "softwares instaláveis". A grande maioria destes, requer um sistema operacional Windows, mutias vezes, exigem até versões específicas de sistemas operacionais como Windows 98-SP2 ou coisas do genero.
Essas limitações existem hoje por algumas razões, dentro destas as principais são; uma enxurrada de softwares milagrosos que ajudam sua empresa fazer qualquer coisa por preços exorbitantemente baratos (você pode comprar softwares assim em qualquer hipermercado por apenas R$20), pela falta de informação dos consumidores ou pelo fato dos sistemas serem baseados no que são chamados de "Sistemas Legados" (sistemas antigos, usando tecnologias mais velhas)
Como partir deste ponto em que estamos hoje e dar o próximo passo? Mais importante ainda, qual o próximo passo?
Uma solução para o problema é utilizar tecnologias mais modenas para fazer os softwares, algo mais dinamico e que permita o usuário sintir-se mais a vontade independente do sistema operacional que ele esteja utilizando. A tecnologia web permite exatamente isso. Um fator positivo com relação a tecnologia web é que além dela ser multi-plataforma, dispensar a necessidade de instalação nas maquinas dos usuários, usar a rede mais eficientemente, ela também, comparativamente falando, é mais barata para produzir e manter.
Algumas empresas já tem muitos sistemas que foram migrados de sistemas legados para sistemas web. Um dos casos de uso que sempre utilizo é a Petrobrás, onde passei um tempo desenvolvendo um sistema.
Diferente do que muitos imaginam, as vezes não se torna necessário trocar um sistema legado (tendo em vista que ele funcione corretamente e cumpra com o seu papel) mas meramente fazer uma interface para este sistema em um ambiente mais favorável.
Hoje, a tecnologia web permite fazer praticamente qualquer coisa que um software faça local em sua máquina. Usando um ambiente de intranet (rede interna), o acesso aos serviços do servidor são até mais rápidos do que trabalhando com serviços de rede do Windows. Serviços centralizados são também mais fácil de manter, já que, em suma, existe apenas uma versão do software instalado em uma empresa. Imagine o update de um sistema de Help Desk em um ambiente que não fosse centralizado, em uma empresa de grande porte. São centenas de funcionários com o software instalado, que precisam ter a versão nova. Com um sistema web, isso fica transparente para o usuário, e simples para a TI. Finalmente, como o sistema é baseado em tecnologias muito bem conhecidas (ASP, PHP, JSP entre algumas), migrar este serviço para outras localidades ou até mesmo para a internet é um processo simples de baixo custo.
Na próxima vez que você for adquirir um software, pense no que você poderia ganhar a curto e longo prazo, utilizando um sistema baseado em tecnologias web.

Monday, September 04, 2006

Investindo no seu site

Uma das mais frequentes dúvidas que vejo no meu dia a dia é com relação aos investimentos em sites. Quando? Quanto? No que? São perguntas que assombram a grande maioria dos clientes hoje no mercado.
A resposta para essa pergunta não pode ser respondida de forma genérica, mas, a regra mais geral, sugiriria que se você, cliente, está pensando se deve ou não investir em seu site, já deve ser hora de fazer isso.
O termos "investir no seu site" pode variar muito de significado. Hora podemos estar falando de uma simples ação como uma mudança na página inicial, hora podemos estar falando de uma completa re-estruturação do site e da empresa. Tudo depende dos seus objetivos.
Hoje, o reino da pequena produtora web com soluções milagrosas de sites completamente dinâmicos por R$250 já não atende mais nem as empresas de menor porte. Isso porque é necessário não somente produzir o site, mas entender o que é realmente necessário ser feito.
Ser somente uma produtora web não serve mais. É necessário elevar o conhecimento da área para outras camadas. O marketing, principalmente de relacionamento, fazem parte integral do dia a dia de uma produtora. Entender o porque fazer ou deixar de fazer determinadas ações, entender como atingir melhor um determinado público alvo não são mais, nem podem mais ser, especialidades de agências ou empresas de marketing de relacionamento. As produtoras, obrigatóriamente, precisam estar antenados com estes dados.
O seu site já não é mais meramente uma virtine ou um cartão de visitas para seus clietnes. Ele é uma potente ferramenta de comunicação com os seus clientes. Pessoas que estão verdadeiramente interessados em seus produtos/serviços, sejam estes visitantes ou antigos clientes.
O site, bem planejado, pode servir tanto para aquisição de novos contatos comerciais como servir de ferramenta de manuteção de clientes. Tudo depende das suas necessidades e da sua disposição de usa-lo.
Além de gerar redução de gastos com vendas e contatos, o site pode aproximar você de outros mercados, mais distantes fisicamente. Pode abrir novos horizontes para sua empresa, contanto que toda estrutura do site esteja destinada a essa finalidade.
Um site pode demandar uma re-estruturação interna de sua empresa, para poder atender as demandas geradas pelo site.
Isso tudo, hoje, deveria fazer parte do planejamento desenvolvido por uma produtora, que não deve somente produzir, mas prestar consultoria em todos os assuntos relacionados a produção de um site.
Lembre-se sempre de que mesmo com um pequeno investimento, uma produtora/consultora pode fazer enormes diferenças orcamentárias no seu site, garantindo um retorno muito rápido e bom sobre seu investimento inicial. Isso apenas depende dos seus objetivos e condições atuais do seu site.